sábado, 21 de maio de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
O Grupo Teatral Espalhafatos atua, desde 1999, em São Paulo - Capital, na Zona Leste da cidade.
Surgindo de uma proposta feita pela professora de artes Zenilde E. Marciano, ao professor de teatro Rogério Pimenta, em outubro de 1999, o Grupo foi iniciado com aulas de técnica vocal, corporal e jogos teatrais.
Após oito meses de preparação, o Grupo estreou sua primeira peça, "Confusão na Roça" adaptação do texto "O Juiz de Paz da Roça" de Martins Pena. O segundo espetáculo, "Filhos do Destino", tragédia inspirada no livro "A Vingança do Judeu" do conde J. W. Rochester teve sua estréia em outubro de 2000 no I FESTIVAL DE TEATRO COM TEMÁTICA ESPÍRITA – organizado pela USE (União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo), premiado como terceiro melhor espetáculo.
No gênero infantil, o grupo montou o espetáculo "Em Busca do Mar Encantado" que estreou em fevereiro de 2001 no CONCAFRAS, congresso espírita realizado na UNICSUL.
O grupo é coordenado por Rogério Pimenta, ator, diretor, professor de teatro e técnico da USP. Atualmente o grupo é formado por 18 integrantes
FESTIVAIS
Prêmios
• VII FESTIVOLPI - 2005
3º Melhor espetáculo: Confusão na Roça
• I Festival de Teatro com temática Espírita – USE-2000
3º Melhor espetáculo: Filhos do Destino
Indicações:
• VII FESTIVOLPI - 2005
Indicação para melhor diretor: Rogério Pimenta (Confusão na Roça)
Indicação para ator revelação: João Ediberto Jr. (Confusão na Roça)
Indicação melhor figurino (O Circo da Felicidade)
Indicação melhor cenário (O Circo da Felicidade)
• III FESTIVOLPI - 2001
Indicação para melhor atriz: Renata Palumbo
• FEPAMA - 2001
Indicação para melhor ator: Marcos Hermogenes
Indicação para melhor atriz: Mariuccia Marciano
PRÊMIOS DO DIRETOR – Outros Grupos
• Melhor Ator Coadjuvante (Rogério Pimenta) - FETISA/97
• Indicação para melhor cenário (Rogério Pimenta) - FETISA/97
• Melhor Cenário (Rogério Pimenta) – II FESTIVOLPI-2000
segunda-feira, 21 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
ser ator é conviver com o mundo
estando fora dele
observar o tempo passar
fingindo o triste esquecimento
ser ator é abraçar o mundo
quando não se tem fé no alheio sentimento
(ainda por ternura, ainda por amor)
ser ator é decorar o texto sem sentido
roto e repetido
o texto que não fala ao coração
o texto que não consola
o texto de um autor
há muito fora de moda
ser ator é subir ao procênio sem platéia
sem riso e sem aplauso
encenando a loucura do próprio gênio
(por si, para si)
ser ator é desejar todas as almas do mundo
com suas máscaras
e dramas e comédias
e posição em cena
por desejo de tornar-se
sem jamais realmente poder vir a ser
ser ator é conviver com fantasmas
que lhe contam coisas ao longo dos atos da vida
sempre anotando tudo
sempre aclarando a memória
que acaba por se tornar outra coisa
ser ator é,
ouvir,
para não esquecer
para representar
no imaginário e fantasia
aquilo que não poderia ser a realidade
(mas é)
ser ator é ver a cortina se encerrar
para no palco se sentar
e indefinidamente aguardar
o verdadeiro espetáculo
da vida
que a de começar
que a de começar
que a de começar!
(Bêbado e louco, como poucos!)